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Mais de 800 voos são cancelados nos EUA em dia de caos aéreo por paralisação do governo

Decisão de reduzir até 10% dos voos domésticos por falta de controladores atinge grandes aeroportos dos EUA; voos para o Brasil não são afetados

Nesta sexta‑feira (7), mais de 800 voos domésticos foram cancelados nos Estados Unidos, em meio à paralisação federal que afeta controladores aéreos e funcionários de transporte. A medida faz parte de uma ordem do governo para reduzir a malha aérea em 40 dos aeroportos mais movimentados do país até 10%.

Redução gradual de voos

A paralisação do governo dos EUA — que se estende desde 1º de outubro — levou ao não pagamento de salários de milhares de servidores, incluindo os controladores de tráfego aéreo. Diante disso, o Departamento de Transportes determinou o cancelamento de 4% dos voos a partir desta sexta, com aumento gradual até 10% na próxima semana.

Aeroportos mais afetados

  • Cerca de 40 aeroportos de grande porte estão na lista de cortes, entre eles Atlanta, Chicago, Los Angeles, Miami, Dallas e Nova York.

  • Até a manhã desta sexta, foram 824 cancelamentos e mais de 1.000 atrasos, segundo dados do setor.

  • A medida é considerada preventiva, para evitar riscos operacionais diante da falta de pessoal.

Entenda o motivo

  • A paralisação (shutdown) ocorre devido à não aprovação do orçamento federal para 2026 no Congresso americano.

  • Com o impasse, o governo ficou sem recursos para manter serviços e pagar parte dos servidores.

  • Muitos trabalhadores da aviação, mesmo sem salário, continuavam atuando, mas começaram a se ausentar do trabalho.

Impacto nos voos para o Brasil

  • Os voos internacionais seguem operando normalmente.

  • A ordem de redução abrange apenas rotas domésticas dentro dos Estados Unidos.

  • Ainda assim, autoridades alertam que atrasos e longas filas devem continuar nos próximos dias.

Projeção para os próximos dias

  • A empresa Cirium estima que o número de cancelamentos diários possa chegar a 1.800 voos, afetando até 268 mil passageiros por dia.

  • Caso o impasse no Congresso persista, o governo não descarta restrições ainda mais severas no espaço aéreo.

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