Petrobras busca apoio para explorar petróleo na margem equatorial
A Petrobras realizou dois eventos recentes para defender a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira, considerada uma potencial área similar ao pré-sal. Esta região abrange uma extensão da costa marítima do Rio Grande do Norte ao Amapá, incluindo as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas.
Apesar da oposição de grupos ambientalistas, midiáticos e internacionais devido aos impactos ambientais dos hidrocarbonetos, a Petrobras promoveu encontros em São Luís, Maranhão, e Brasília. Jonilton Pessoa, gerente executivo da Petrobras, defendeu a necessidade de diversificar as fontes de energia, destacando que o petróleo ainda é crucial para financiar a transição energética.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também apoiou os potenciais benefícios econômicos da exploração na região. Por outro lado, organizações como a WWF Brasil criticam a expansão, argumentando que as reservas de petróleo já existentes são suficientes para atender à demanda global, e que é possível investir em fontes renováveis sem mais exploração.
Ambientalistas expressaram preocupações com os riscos de derramamentos de óleo na costa do Norte e Nordeste. Embora a Petrobras tenha enfrentado desafios regulatórios, como a necessidade de mais dados ambientais, a empresa defende sua capacidade de operar com segurança. Daniele Lomba, gerente de licenciamento e meio ambiente da Petrobras, enfatizou a importância da comunicação e do esclarecimento público sobre os protocolos de segurança da empresa.
Apesar das críticas e preocupações ambientais, a Petrobras continua explorando um poço no Rio Grande do Norte e busca mais autorizações para estudos em outros blocos na região da margem equatorial brasileira.
