Guerra continua em Gaza apesar do apelo da ONU a cessar-fogo imediato
Após o Conselho de Segurança da ONU exigir um cessar-fogo imediato, com a abstenção dos EUA, Washington declarou que a resolução “não é vinculativa”, apesar de discrepâncias entre diplomatas. O governo israelense criticou a abstenção dos EUA, alegando que prejudica os esforços de guerra e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.
Os ataques aéreos de Israel e os confrontos com militantes do Hamas prosseguiram hoje na Faixa de Gaza, apesar do apelo do Conselho de Segurança da ONU por um cessar-fogo imediato.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou 70 mortes esta madrugada, incluindo 13 em ataques aéreos perto da cidade de Rafah, no sul do enclave, onde 1,5 milhão de palestinos buscaram refúgio.
As Forças de Defesa de Israel emitiram alertas devido ao lançamento de foguetes por militantes palestinos perto de Gaza.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução exigindo um cessar-fogo em Gaza durante o Ramadã, com 14 votos a favor e uma abstenção dos EUA.
Washington posteriormente argumentou que a resolução “não é vinculativa”, apesar de opiniões divergentes de diplomatas.
O governo israelense afirmou que a abstenção dos EUA prejudica os esforços de guerra e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, considerado terrorista por vários países.
A guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelense em outubro de 2023, resultando em 1.200 mortes e mais de 200 reféns, com cerca de 130 ainda sequestrados.
Netanyahu cancelou uma visita planejada a Washington, onde apresentaria planos para uma invasão de Rafah.
No terreno, a situação continua crítica para os 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, com bloqueio total e ameaça de fome, segundo a ONU e organizações internacionais.
A Força Aérea do Reino Unido lançou 10 toneladas de alimentos para Gaza, em colaboração com as autoridades jordanianas, para apoiar o povo local.
