Advogado preso em condomínio de luxo no Rio por suspeita de pedofilia tinha mais de 35 mil vídeos de sexo com crianças
Policiais civis da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) prenderam em flagrante, na última segunda-feira (4), um homem apontado como um dos maiores consumidores de material pornográfico infanto-juvenil do Estado do Rio de Janeiro. Ele foi capturado em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense.
Com o acesso aos objetos apreendidos, peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) encontraram mais 35 mil vídeos em que crianças aparecem nas mais diversas práticas de sexo explícito com adultos.
A prisão é parte da Operação Semana da Criança, do DGPE (Departamento-Geral de Polícia Especializada), em que diversas delegacias estão envolvidas em medidas preventivas às vésperas do Dia das Crianças.
De acordo com os agentes, o homem, que trabalha como advogado, vinha sendo investigado pela DCAV, que solicitou à Justiça mandados de busca e apreensão na residência e no escritório do autor, em Jacarepaguá. Na ação realizada no local de trabalho dele, a equipe foi acompanhada por representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A delegacia solicitou, ainda, a quebra do sigilo de dados do acusado.
O material chocou até mesmo os policiais mais experientes, pois além da grande quantidade de conteúdo encontrada, havia crianças de 3 a 6 anos em cenas até mesmo de sadomasoquismo. Diante das evidências, o advogado foi preso em flagrante, sem direito ao pagamento de fiança.
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Outra ação
Já nesta quarta-feira (6), em outra ação, agentes da DCAV prenderam, também em flagrante, um homem de 45 anos, acusado de armazenar material pornográfico envolvendo menores de idade. Ele foi capturado em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A prisão também fez parte da Operação Semana da Criança, do DGPE.
O preso já vinha sendo investigado pelo Núcleo de Combate a Crimes na Internet contra Crianças e Adolescentes da DCAV. Os agentes foram à residência do criminoso para cumprir um mandado de busca e apreensão. Também foi pedida a quebra do sigilo de dados.
Com o acesso aos objetos apreendidos, os peritos do Setor de Informática do ICCE conseguiram preliminarmente localizar arquivos contendo cenas de pornografia e sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, possibilitando a prisão em flagrante.