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Ataque a tiros em escola na Áustria deixa 10 mortos e 12 feridos

Atirador era ex-aluno da instituição e cometeu suicídio após o crime; governo austríaco decretou luto oficial

Um ataque a tiros em uma escola na cidade de Graz, no sudeste da Áustria, deixou 10 mortos e 12 feridos na manhã desta terça-feira (10), segundo confirmaram autoridades locais. O autor do crime, identificado como um ex-aluno de 22 anos, está entre os mortos.

O ataque ocorreu por volta das 10h no horário local (5h em Brasília) na escola Borg Dreierschützengasse. A polícia foi acionada após relatos de disparos dentro do prédio. Mais de 300 policiais e helicópteros foram mobilizados. O atirador teria utilizado duas armas adquiridas legalmente, uma pistola e uma espingarda, para atingir colegas de sua antiga turma, segundo a imprensa local.

Situação controlada e investigação em andamento

A polícia do estado de Estíria, onde fica Graz, informou que a situação foi rapidamente controlada. As vítimas incluem alunos e professores, alguns em estado grave. A escola foi evacuada e os estudantes levados para reencontro com seus familiares.

“Este é um dia sombrio na história do nosso país”, declarou o chanceler austríaco Christian Stocker, que anunciou três dias de luto oficial.

Reações das autoridades

O ataque foi classificado como “hediondo” e “tragédia nacional”. A prefeita de Graz, Elke Kahr, lamentou a tragédia e confirmou a presença de adultos entre os mortos. Já o presidente Alexander Van der Bellen afirmou que o episódio é um “horror que atinge o coração da Áustria”.

A ministra das Relações Exteriores, Beate Meinl-Reisinger, descreveu o ataque como um “massacre”. O ministro do Interior, Gerhard Karner, anunciou que irá a Graz nas próximas horas.

Histórico e controle de armas

A Áustria possui uma das maiores proporções de armas por habitante da Europa, com cerca de 30 armas de fogo a cada 100 pessoas. Armas como pistolas e rifles podem ser adquiridas com licença específica, enquanto metralhadoras e espingardas automáticas são proibidas.

Este é um dos ataques mais graves no país desde o atentado terrorista em Viena, em 2020, que deixou quatro mortos.

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