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Justiça do Rio decreta prisão de Oruam após operação policial

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (22 de julho), a prisão do rapper Oruam. O artista foi indiciado por seis crimes após uma operação realizada pela Polícia Civil na zona oeste da capital fluminense.

De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Oruam tentou impedir a apreensão de um adolescente de 17 anos, suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho. O menor era alvo de mandado de busca e apreensão e estava na residência do rapper na noite de segunda-feira (21 de julho).

Segundo os agentes, Oruam lançou pedras contra a viatura policial, o que permitiu a fuga do adolescente no momento em que era levado. Durante a confusão, um outro homem foi preso na casa do artista e autuado por resistência, desacato, lesão corporal e dano ao patrimônio público.

O inquérito aponta que Oruam responderá pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência qualificada, lesão corporal, dano ao patrimônio público e desacato.

O caso não é isolado. Em fevereiro deste ano, o rapper já havia sido detido após um foragido da Justiça ser encontrado em sua casa, mas foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado.

Com 25 anos, Mauro Davi dos Santos, nome de batismo do artista, é considerado um dos destaques do funk e do trap nacional. Ele acumula milhões de ouvintes e parcerias com nomes como Chefin, MC Ryan SP, MC Daniel, Xamã e Ludmilla. Oruam também é filho de Marcinho VP, preso desde 1999 e apontado como um dos líderes do Comando Vermelho.

A polícia informou que o rapper está sendo procurado para cumprir o mandado de prisão expedido nesta terça-feira.

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