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Polícia diz que caso da mala na rodoviária de Porto Alegre tem motivação pessoal

Delegado afirma que investigação está perto de identificar autor e descarta envolvimento do crime organizado

A Polícia Civil acredita que o assassinato da mulher cujo tronco foi encontrado em uma mala na rodoviária de Porto Alegre não está ligado ao crime organizado. Segundo o delegado Mario Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios (DHPP), trata-se de um crime com “contexto emotivo” e sinais de que a vítima conhecia o autor.

A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (2), em entrevista ao programa Bom Dia Rio Grande, da RBS TV. O corpo foi encontrado por funcionários do guarda-volumes na segunda-feira (1º); a mala havia sido deixada no local há 12 dias.

Imagens e perícia ajudam na identificação

A polícia teve acesso às câmeras de segurança da rodoviária, mas não divulgou detalhes sobre o suspeito. Informações apuradas indicam que se trata de um homem mais velho, que usava luvas, máscara N95 e boné ao registrar a bagagem.

A investigação considera que a vítima pode ser a mesma cujos membros foram encontrados no dia 13 de agosto, no bairro Santo Antônio. Exames do Instituto-Geral de Perícias (IGP) vão confirmar ou descartar a relação entre os dois casos.

“É um corte feito com técnica. Não foi algo improvisado. Nas facções, os métodos são mais brutos. Esse crime tem outra motivação”, disse Mario Souza.

Suspeito usou CPFs diferentes ao registrar a mala

O homem que contratou o guarda-volumes informou dois números de CPF, um em seu nome e outro em nome de uma suposta terceira pessoa que retiraria a bagagem. A polícia suspeita que os dados sejam falsos.

“É um crime com sinais, mensagens subliminares. O autor escondeu o corpo por um tempo e agora mostra o que está fazendo. Estamos muito próximos de prendê-lo”, declarou o delegado.

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