No domingo (3), a Venezuela aprovou em referendo a criação de um novo estado em Essequibo, região disputada com a Guiana, gerando preocupações sobre possíveis conflitos. As Forças Armadas brasileiras elevaram o alerta na região, aumentando a presença militar nas fronteiras com a Venezuela e a Guiana.
O Brasil considera um conflito improvável, mas se preparou para essa eventualidade. A movimentação militar se concentra no norte de Roraima, por onde seria necessário passar em caso de confronto terrestre. A área densamente arborizada na fronteira entre Venezuela e Guiana torna difícil o avanço das tropas.
Não há ordens imediatas para uma operação militar, mas o governo brasileiro está em alerta. A diplomacia pode desempenhar um papel crucial na resolução do impasse, embora atualmente haja uma postura de não intervenção.
A neutralidade brasileira dificulta uma invasão por terra, dada a improvável disposição de Maduro para confrontar o presidente Lula. O custo político desse cenário é alto, e o fator econômico pode influenciar as decisões de Maduro, buscando estabilidade para sua reeleição em 2024.
Além disso, a possível instalação de bases militares dos EUA em Essequibo aumenta a tensão. A imprevisibilidade do governo de Maduro e sua falta de transparência tornam o cenário incerto, aumentando o risco de confronto.
