Os gastos com gás de cozinha comprometem 22% do orçamento doméstico que as famílias mais pobres destinam para serviços públicos tais como energia elétrica, água, esgoto, telefone e impostos, segundo um levantamento da consultoria Kantar.
No período de 27 de março a 02 de abril, o botijão de gás no país teve a terceira alta seguida. Conforme a Agência Nacional do Petróleo (ANP), ele atingiu o maior valor desde que a agência começou sua pesquisa, em 2004, vendido em média por R$ 113,63.
Famílias de classes D e E perceberam que o orçamento com o gás de cozinha aumentar 25%, enquanto em famílias mais ricas este percentual cai para 13%. O estudo foi feito em quase cinco mil domicílios no ano passado e não mediu o impacto do expressivo aumento anunciado em março pela Petrobras.
Em Porto Alegre, o valor médio cobrado é R$ 115,00, contra R$ 114,24 da semana passada. Já São Gabriel tem o maior valor no estado: R$ 137,00. Os menores preços médios praticados no estado estão em Esteio (R$ 104,00), seguido de Cruz Alta (R$ 105,90) e Gravataí (R$ 106,00).