#ColunaDaMari | Suinofest está ai, venha participar

Suinofest está aí, venha participar!
Sem dúvida, esta edição está sendo a mais grandiosa de todos os tempos. Não posso deixar de parabenizar a organização do evento, que a cada ano investe mais na estrutura e na experiência do público. O que mais me surpreendeu foi a quantidade de expositores presentes na feira. A forma como foram distribuídos deixou o ambiente muito mais receptivo, garantindo melhor orientação ao público e facilitando a escolha e o aproveitamento dos espaços. A decisão de posicionar o palco próximo, mas não integrado diretamente à praça de alimentação, também contribuiu para um ambiente mais agradável. E, para os “alecrins dourados” de plantão que ainda questionam os investimentos públicos no evento, deixo o convite: façam uma visita ao Parque. Garanto que não irão se arrepender.
Rodada de negócios
No último sábado, a ACI-E, por meio do Núcleo das Mulheres Empreendedoras SuperAção, realizou mais uma edição da Rodada de Negócios. Confesso que fui com certa resistência, afinal, quando se fala em eventos associativos, muitos já pensam: “Lá vamos nós ouvir por horas cada um falar de si mesmo”. Mas preciso dizer: simplesmente amei. A dinâmica do evento é fantástica. Os participantes são distribuídos em mesas, e a cada rodada, cada empresa tem 1 minuto e 30 segundos para apresentar seu negócio. Ao final, todos trocam de mesa e recomeçam, possibilitando que todos se conheçam em um curto espaço de tempo, de forma leve e produtiva. Mesmo atuando no meio jornalístico e estando sempre informada, desconhecia alguns serviços especializados oferecidos por empresas locais — e, inclusive, fui salva por uma delas nesta semana. O evento contou com empresas de toda a região e até de fora do Rio Grande do Sul. Para quem busca ampliar horizontes, recomendo fortemente a Rodada de Negócios. Parabéns às organizadoras — que venham mais eventos assim!
Previsão do tempo
A semana começou tensa para muitos de nós, com a previsão de volumes expressivos de chuva para os próximos dias. Desde abril, temos visto previsões alarmantes que, infelizmente, em muitos casos, são divulgadas de forma sensacionalista por veículos de comunicação que não especificam corretamente os locais de maior risco, referindo-se genericamente ao “sul do país”. O trauma das enchentes ainda está vivo na memória da maioria dos atingidos. E, infelizmente, os modelos meteorológicos mais confiáveis só costumam apontar os volumes reais com cerca de dois dias de antecedência — o que dificulta ainda mais qualquer previsão precisa, já que as projeções mudam constantemente. O que nos traz certo alívio é saber que a Defesa Civil está monitorando a situação, acompanhando as áreas de risco e orientando a população, caso os piores cenários se confirmem. O mais importante agora é manter a calma e torcer para que essa seja apenas mais uma previsão, como tantas que já não se concretizaram desde abril.
O pedágio, os salvadores da pátria e a real
A nova “moda” nas redes sociais é postar fotos de representantes políticos, dividindo-os entre os que são contra e os que são a favor dos pedágios. Não é difícil adivinhar quem está sendo tratado como “salvador da pátria”: obviamente, os que se posicionam contra. Mas vale refletir: ser contra os pedágios é o discurso mais fácil de todos, especialmente vindo de quem já está no poder há décadas. E afirmar que o dinheiro do IPVA deve ser suficiente para a manutenção das estradas é ainda mais cômodo. O que muitos ainda não perceberam é que esses mesmos “candidatos ideais”, em mais de 30 anos de vida pública, nunca propuseram um projeto viável para garantir a conservação das rodovias com recursos públicos — tampouco fiscalizaram de fato a aplicação dos valores arrecadados com o IPVA. Antes de compartilhar cards politiqueiros, informe-se melhor. A política exige responsabilidade — inclusive na hora de compartilhar. Em tempo: tenho observado que grande parte dos “líderes” que mais gritam são justamente aqueles que nunca tiveram uma praça de pedágio dentro do próprio município, dividindo a cidade — como ocorre em Encantado desde 1998. E por que fazem isso agora? Porque, finalmente, o “problema” passa a ser deles também e vão pagar por cada quilômetro rodado.