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#ColunaDaMari | Sobre a Suinofest

Sobre a Suinofest

O maior festival gastronômico de carne suína do estado já tem data. E, mesmo sabendo que todo ano vem a mesma ladainha, confesso: não é fácil. Basta a Câmara de Vereadores aprovar o incentivo para a festa, que os revolucionários alecrins dourados já começam com o mimimi de sempre. A Suinofest existe desde 1995. Este ano, celebramos 30 anos de história. Entra prefeito, sai prefeito, o evento sempre contou com apoio para sua realização. A venda de ingressos mal completou duas semanas, e já são mais de 4 mil vendidos. A Suinofest movimenta a economia de Encantado e do Vale do Taquari. Além de valorizar a carne suína e a nossa gastronomia, o evento atrai turistas, lota hotéis, aquece restaurantes, lojas, artesanatos e impulsiona o trabalho de dezenas de empreendedores locais. O Festival de Compras, por exemplo, faz empresas faturarem mais: gráficas, agências, segurança, limpeza, som, alimentação, móveis, materiais elétricos e por aí vai. E não dá pra esquecer: um terço dos empregos de Encantado vem da Dália Alimentos. É uma empresa que merece respeito pelo que faz pela cidade. A Suinofest não é só da Dália. É da cidade. É desenvolvimento pra todos. Ah, e vale lembrar: não é só este evento que recebe incentivos. Todos os anos, a CDL também busca R$ 100 mil para realizar o nosso tradicional Calçadão.

Sobre preço e valor

Cada um sabe do seu bolso — e isso é legítimo. Se pra você o ingresso da Suinofest não vale a pena, está tudo certo. Ninguém é obrigado a ir. O que não dá é transformar gosto pessoal em crítica generalizada. Desvalorizar um evento que movimenta a economia local, gera empregos e projeta Encantado para fora do Vale é, no mínimo, injusto. Já pararam pra fazer a conta? São mais de 60 pratos e bebidas liberadas por quatro horas. Quanto custa um copo de chope? E uma garrafa de vinho? De espumante? Um quilo de queijo? De carne suína? Uma peça de copa? Um rodízio de pizza? Um picolé premium? Um vidro de compota especial? Um rodízio de fondue? Tudo isso — e muito mais — está no cardápio da festa.

Sobre os ambulantes

Na semana passada, falei de alguns pontos que têm incomodado bastante a população e que exigem mais fiscalização e conscientização da comunidade. Hoje, quero destacar outro: o número crescente de vendedores ambulantes vindos de fora, circulando especialmente nas áreas centrais da cidade. A maioria nem sequer pagou o alvará obrigatório para comercializar seus produtos. Isso é injusto com os ambulantes locais, que mantêm seus alvarás em dia. Sem falar nos que se instalam em locais públicos sem qualquer permissão, atrapalhando o trânsito e a circulação de pessoas. Mas o pior nem é isso. É a insistência em vender, importunando quem está trabalhando e, às vezes, até sendo grosseiros quando nos recusamos a comprar. Entendo que todos precisam trabalhar — e respeito isso. Mas ninguém é obrigado a comprar o que não precisa só pra agradar alguém. Sabemos que é difícil coibir esse tipo de prática, mas é algo que também deve ser prioridade da Administração Municipal. E nós podemos ajudar: peça o alvará antes de comprar. Isso não é crime — é uma forma de proteger quem paga seus impostos em dia. E, se for o caso, informe os órgãos competentes. Isso não é preconceito. É justiça com quem trabalha certo — ambulante ou lojista.

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