#Flores.ser | Em busca da felicidade!
Sim, o título é proposital, um dos filmes mais emocionantes que assisti até hoje, se você não viu ainda, recomendo.
Não estou aqui para escrever sobre o filme, mas sobre sentir que o caminho percorrido pelo personagem, mostra a nossa busca pela felicidade.
A felicidade no meio científico é chamado de Bem-Estar Subjetivo, subjetivo quer dizer que tem um significado único para cada pessoa, logo, se alguém quiser te empurrar a felicidade pela perspectiva dela, certamente estará te vendendo uma ilusão que te deixará infeliz. O teu conceito de felicidade é só teu, e ninguém além de ti pode julgá-lo, embora tenha evidências de melhores formas para buscar a felicidade, mas isso é individual, talvez o que sirva para muitos, serve muito pouco para outros.
Basicamente existem dois caminhos para a busca da felicidade, o hedonista e o eudemonista.
O caminho hedonista é mais curto, por assim se dizer, e está mais atrelado com a busca do prazer imediato e da redução do sofrimento e da dor.
No caminho eudaimônico, a busca vem do bem e da moral, de uma vida mais plena e repleta de significados, bem como de uma seleção íntima dos desejos que serão realizados.
Como diz o velho ditado, todos os caminhos levam a Roma, então seria mais prudente, prestar muita atenção quando seguir o caminho hedonista, pois seguindo por ele, você pode se perder facilmente em atalhos viciantes que vão capturar o significado da tua vida, podendo te afastar da tua busca individual, de sentir momentos diários de felicidade e não uma constante (que não existe), e te deixar vulnerável para qualquer um que venha te vender um caminho fácil e curto para algo tão especial como uma vida feliz.
Reconheça que sua felicidade é única busque-a especial maneira de reconhecer e fortalecer o que já te faz feliz diariamente.
A felicidade já é reconhecida como uma ciência que envolve muitos fatores, pesquisas e sem receita pronta e com muita atenção valorize os pequenos momentos felizes do dia a dia, e o caminho mais singular é conhecer a ti mesmo e o que te deixa feliz no presente, sem que precise de algo, ou daquele frase: …quando isso acontecer eu serei feliz… simples assim”.
Daniel Cadore – psicólogo