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Cão da Polícia Penal do RS vence campeonato sul-americano de trabalho

Animal da raça pastor holandês conquistou o 1º lugar geral em competição internacional; grupo atua em presídios gaúchos com foco em segurança e contenção

O cão K9 Mohoc, da Polícia Penal do Rio Grande do Sul, conquistou o primeiro lugar geral no 8º Campeonato Sul-Americano de Cães de Trabalho, realizado em novembro em Goiânia. O reconhecimento inédito reforça o destaque do Estado no uso estratégico de cães em ações de segurança no sistema prisional.


Reconhecimento em competição internacional

Mohoc, da raça pastor holandês, atua ao lado do servidor penitenciário Hugo Gomes. A dupla representou o Estado em evento que reuniu equipes de vários países da América do Sul e conquistou o primeiro lugar geral. Essa foi a primeira vez que o RS alcançou o topo da competição, que avalia desempenho técnico e tático de cães de trabalho.


Atuação no sistema prisional

Em 2025, os cães da Polícia Penal participaram de 93 operações em unidades prisionais do Estado. O uso dos chamados K9 tem como foco o apoio em ações preventivas e repressivas, com atuação em contenção de internos e identificação de ilícitos como drogas, celulares e armas.

A presença dos cães também tem efeito psicológico inibidor, segundo o coordenador do Grupo de Operações com Cães (GOC), Anderson Cardoso:

“A presença do cão aumenta a segurança e reduz a necessidade de instrumentos de menor potencial ofensivo.”


Estrutura e formação dos agentes

Atualmente, o GOC conta com 18 cães e 10 policiais cinotécnicos, distribuídos em sete canis regionais, incluindo unidades em Charqueadas, Osório e Erechim.

Entre os investimentos recentes estão:

  • R$ 37,5 mil em equipamentos de proteção e treinamento

  • R$ 55 mil em kits importados para detecção de ilícitos

Desde 2022, 50 servidores concluíram o Curso de Formação em Cinotecnia e Emprego Prisional (CFCEP), com temas como adestramento, fisiologia canina e intervenção em unidades prisionais.


Integração com outras políticas

A atuação com cães se soma a projetos como o Mãos que Reconstroem, que promove trabalho prisional para mais de 15 mil apenados no Estado. A estratégia busca unir disciplina, segurança e ressocialização.

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