Viver a vida
Este texto não é meu, pedi autorização para o autor para compartilhar na coluna desta semana que prontamente respondeu “claro que sim”, e é sobre estes “sim” que nos conectam e nos tornam pessoas mais amorosas que trata este texto que foi lido por ele quando de seus 80 anos em um encontro com a família e amigos.
Não o conheço pessoalmente, mas achei de uma amorosidade e inteligência emocional que vale
compartilhar.
“A vida é um dom irrepetível e deve ser vivida com alegria. Vida e alegria se completam; não há vida sem alegria e nem alegria sem vida. Vida é um conjunto de elementos mutantes que se desenvolvem em determinado ritmo também por um tempo determinado. Assim não há vida isolada. Vive-se em comunhão.
Ninguém vive sozinho nem somente para si; vive-se com e para. Essa é a alegria. Alegria com(tagiosa). Vivendo com e para cria-se a fraternidade. Não somos todos irmãos por sermos filhos do mesmo pai/mãe; somos irmãos porque vivemos uns para e com os outros. Viver com alegria não está subordinado ao tempo. Vive-se mais ou menos, com mais ou menos alegria independentemente dos minutos, dias ou anos com os quais medimos o tempo que permanecemos vivos, ou melhor, respirando o ar que nos envolve.
Oitenta (80) é a velocidade padrão para se andar com relativa segurança pelas estradas da vida. A oitenta vê-se o desfile majestoso da paisagem cambiante que se descortina diante de nós. Andando oitenta anos pelas estradas da vida, eu vi e saboreei muitas e diferentes paisagens. Muitas delas, porém, incomparáveis, mas a maior de todas, a convivência com pessoas.
Não estou me despedindo; muito pelo contrário. Quero apenas deixar meu profundo reconhecimento e gratidão a todos aqueles com quem tive a oportunidade de me encontrar neste caminho e espero que isso continue por muito tempo ainda.”
Esta é uma compreensão da vida a qual me representa, gratidão seu Valmor!
