
Ao menos 64 pessoas morreram incluindo 4 policiais e 81 suspeitos foram presos nesta terça-feira (28) durante uma megaoperação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. A ação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes, é considerada a mais letal da história do estado, segundo o Palácio Guanabara.
A ofensiva tem como alvo lideranças do Comando Vermelho, acusadas de expandir o controle territorial em 26 comunidades da capital e região metropolitana.
Retaliação nas ruas
Como reação à operação, criminosos fecharam vias expressas, incendiaram veículos e usaram ônibus como barricadas em diversos pontos do Grande Rio. Entre os locais interditados estão:
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Linha Amarela (próximo ao pedágio)
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Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá
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Avenida Brasil
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BR-101, em São Gonçalo
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Rua Dias da Cruz, no Méier
Testemunhas relataram tiroteios intensos, veículos em chamas e moradores presos em casa. A prefeitura colocou a cidade em Estágio 2 de operação por risco moderado à rotina urbana.
Escolas fechadas e transporte interrompido
Devido à violência, escolas, creches e postos de saúde suspenderam atendimentos em várias regiões. Mais de 100 linhas de ônibus alteraram seus trajetos, e corredores do BRT, como Transcarioca e Transbrasil, tiveram a circulação afetada.
Alvo da operação
Segundo as autoridades, a operação visa desarticular o Comando Vermelho, que estaria coordenando ações criminosas no Rio e em outros estados. Imagens mostram helicópteros sobrevoando comunidades, blindados entrando em favelas e tiroteios contínuos ao longo do dia.
“É uma das maiores ações já realizadas contra o tráfico de drogas no estado”, declarou um porta-voz da Secretaria de Segurança.
A ação permanece em andamento.






