DestaquesPolícia

Secretário afirma que polícia vai apurar fraude processual por remoção de corpos após megaoperação

Após retirada de mais de 70 corpos por moradores em área de mata no Complexo da Penha, no Rio, secretário da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro cita “milagre” na camuflagem e ordem de investigação foi aberta

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investigar possível fraude processual envolvendo a remoção de corpos por moradores após a megaoperação no Complexo da Penha. Segundo o secretário Felipe Curi, há indícios de alterações nas cenas dos fatos, como a retirada de roupas e equipamentos dos suspeitos mortos.

Investigação aberta pela Polícia Civil

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou nesta quarta-feira (29) que a 22ª Delegacia de Polícia instaurou inquérito para apurar o caso. Segundo ele, há imagens que mostram pessoas retirando os corpos da mata e removendo roupas e equipamentos, o que pode configurar fraude processual.

“Esses indivíduos estavam na mata, com roupas camufladas, coletes e armamento. Agora aparecem apenas de cueca ou short, como se tivessem trocado de roupa no caminho. Temos registros que indicam a manipulação”, afirmou o secretário.

Apuração de possíveis irregularidades

A Polícia Civil trata a situação como grave interferência em uma cena de crime, o que pode comprometer a produção de provas e o andamento das investigações. O secretário disse que o material será analisado para identificar os envolvidos e, se necessário, responsabilizá-los criminalmente.

Operação no Complexo da Penha

A megaoperação foi realizada por forças estaduais em área de mata entre os complexos do Alemão e da Penha. Segundo a cúpula da segurança, a ação tinha como objetivo o cerco a integrantes de facções criminosas armadas, com o apoio de unidades especializadas.

Posicinamento do governo

O governador do estado classificou a operação como “bem-sucedida”, e o secretário de Segurança Pública minimizou os chamados danos colaterais. A Polícia Militar informou que denúncias de abusos e violações de direitos humanos serão analisadas pelas corregedorias.

Publicidade

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo