Política

Desafios do setor agrícola pautaram sessão da Câmara de Roca Sales

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Roca Sales, realizada na última segunda-feira (7), foi marcada por discussões sobre os desafios do setor agrícola e a presença do prefeito Jones Wünsch (Mazinho), secretários, representantes da Emater, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e demais entidades.

Sob a presidência de Paulo Germano Koste (PSDB), não foram apresentados novos projetos de lei e a pauta ganhou relevância com a fala do secretário da Agricultura, Evaristo Bronca, que apresentou um balanço dos primeiros 90 dias de gestão. Ele relatou perdas de R$ 1,6 milhão em ICMS projetadas até 2026 e um passivo de 600 horas-máquina de anos anteriores, evidenciando entraves estruturais e ambientais enfrentados pelo setor. Ele alertou para os impactos das enchentes e estiagens no setor agrícola, que representa 50,99% da economia local, e pediu apoio para superar a perda do convênio da Mata Atlântica, essencial para licenciamentos ambientais.

Os vereadores demonstraram preocupação com a situação do campo, questionando a falta de equipamentos, a burocracia nos licenciamentos e a gestão de recursos. O prefeito Mazinho também usou a tribuna para anunciar duas audiências públicas sobre o Plano Diretor e apresentou o material alusivo aos 100 dias de governo, lançado na quinta-feira (10).

Tribuna

  • Paulo Germano Koste (PSDB) destacou a homenagem ao ex-prefeito Adelqui Gugel, falecido recentemente, e propôs a criação de um Parlamento do Vale, integrando 37 câmaras da região.

  • Cristiano Schafer (Podemos) elogiou a transparência da gestão e sugeriu um projeto de lei para subsidiar produtores que fazem silagem por conta própria.

  • Tainá Zanchetti (PSDB) agradeceu os R$ 100 mil destinados à saúde por meio do deputado Cacá Dávila e convidou para uma roda de conversa sobre autismo no dia 9.

  • Rogério Engster (PP) defendeu a honestidade do secretário Evaristo e cobrou responsabilização por falhas passadas na gestão ambiental.

  • Ismael Cagol (PP) lamentou a queda na produção de peixes após as enchentes e sugeriu esforços para retomar o protagonismo da piscicultura local.

  • Noé Schaffer (MDB) cobrou transparência sobre os atrasos nas horas-máquina, defendendo que os pedidos de 2024 não fossem prejudicados por pendências de 2023.

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