
A exposição prolongada ao sol, comum nas férias de verão, pode causar queimaduras, manchas e até insolação. Para aliviar os sintomas e proteger a pele, dermatologistas recomendam cuidados específicos com produtos calmantes e hidratação constante.
Excesso de sol exige atenção
Com a chegada do verão, aumentam os casos de queimaduras solares provocadas por exposição sem proteção adequada. A dermatologista Allana Rodrigues, do Grupo Mayla Carbone, alerta que a falta de cuidados pode levar a vermelhidão, ardência, descamação e, em casos mais graves, aumentar o risco de câncer de pele.
Segundo a médica, é fundamental:
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Utilizar protetor solar com FPS mínimo de 30, reaplicando a cada duas horas
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Usar chapéus, roupas com proteção UV e evitar exposição entre 10h e 16h
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Evitar produtos irritantes, como ácidos, durante o dia
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Hidratar a pele diariamente, especialmente após o banho
O que fazer em caso de queimadura solar?
Se a proteção falhou e a pele ficou avermelhada, o primeiro passo é suspender imediatamente a exposição ao sol. Em casos de sintomas como febre, tontura ou bolhas, a orientação é procurar avaliação médica.
A especialista destaca que não se deve usar receitas caseiras, como pasta de dente, álcool ou manteiga, que podem agravar o quadro.
“Nesses casos, priorizamos hidratantes calmantes e reparadores, com ativos como pantenol, ácido hialurônico, ceramidas, aloe vera e niacinamida. Eles reduzem a inflamação, aliviam a vermelhidão e ajudam a restaurar a barreira da pele”, orienta Allana.
Outra dica é utilizar águas termais, que podem ser refrigeradas para aumentar a sensação de alívio.
Proteção é o melhor remédio
A dermatologista reforça que a prevenção continua sendo o caminho mais seguro para um verão saudável:
“Além dos cuidados imediatos, a exposição excessiva ao sol sem proteção pode causar fotoenvelhecimento precoce, flacidez e piora de manchas como o melasma”, completa.






