Saúde

Grande número de casos de doenças respiratórias gera preocupação em Porto Alegre

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O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Porto Alegre em 2024 já supera o registrado no mesmo período de 2023. Até a 35ª semana epidemiológica, a cidade acumulou 1.913 hospitalizações, um aumento de 18% em relação aos 1.616 do ano anterior. Apesar disso, o número de mortes por doenças respiratórias é menor, com 106 óbitos registrados até agora, comparado a 160 no ano passado.

A alta nos casos de doenças respiratórias elevou o alerta na capital. Unidades de pronto atendimento e emergências hospitalares registraram superlotação, com o Pronto Atendimento do bairro Bom Jesus operando a 400% de sua capacidade e o Hospital de Clínicas com ocupação superior a 280%. O Hospital São Lucas, da PUCRS, também atingiu níveis semelhantes.

Adalberto Rubin, chefe de pneumologia do Hospital Santa Casa, explicou que a SRAG é uma inflamação pulmonar, causada geralmente por infecções virais ou bacterianas, que dificulta as trocas respiratórias. Ele destacou que, embora essa condição tenha sido comum durante a pandemia de Covid-19, há um aumento de casos em todas as faixas etárias neste ano, mas ainda sem explicações definitivas para os fatores causadores.

Além da SRAG, a Influenza também apresenta crescimento. Porto Alegre já registra 207 hospitalizações por gripe, um aumento em relação aos 107 do ano anterior. As mortes também aumentaram de 12 para 21. Crianças com menos de um ano são as mais afetadas por SRAG, com 668 internações, enquanto os idosos são os mais atingidos pelos óbitos, com 44 mortes na faixa de 60 a 79 anos.

Entre os tipos de Influenza, o H3N2 foi responsável pela maior parte das internações (69,23%) e mortes (76,19%). Enquanto isso, a Covid-19 registrou queda nos casos e óbitos em 2024, com 157 casos e 40 mortes, representando uma redução de 50% nos óbitos em comparação a 2023.

Já o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) também apresentou aumento, com 532 hospitalizações em 2024, sendo a maioria em crianças menores de 1 ano. Porto Alegre registrou dois óbitos pela doença neste ano.

Fonte
CP
Agro Dália

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