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Alexandre de Moraes mantém preso acusado de ataque com bomba em Brasília

Alan Diego dos Santos Rodrigues é acusado de participar de atentado frustrado próximo ao aeroporto em 2022

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, acusado de participação no plano de ataque com bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro de 2022.

A medida atende a solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também se posicionou contra a libertação do réu.

Indícios da participação no crime

Na decisão, Moraes destacou que há elementos suficientes que justificam a manutenção da prisão de Alan Diego:

“Os elementos colhidos pela investigação apontam que Alan Diego, ao ser conduzido em um veículo no banco do carona, depositou o artefato explosivo no eixo esquerdo do caminhão-tanque e, na sequência, fez duas ligações por orelhão, o que revela evidente risco à ordem pública representado pela sua liberdade”, afirmou o ministro.

STF rejeita pedido de liberdade

A defesa do acusado havia solicitado a substituição da prisão por medidas cautelares ou a concessão de liberdade provisória, mas o pedido foi negado pelo STF. A PGR também opinou contra a soltura.

Relembre o caso

  • O atentado frustrado ocorreu em dezembro de 2022, nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília.

  • Os envolvidos pretendiam explodir um caminhão-tanque com querosene de aviação.

  • O objetivo, segundo as investigações, era provocar instabilidade institucional e pressionar pela decretação de estado de sítio, com o intuito de manter Jair Bolsonaro no poder.

Três pessoas foram denunciadas pelo ataque:

  • George Washington de Oliveira

  • Alan Diego dos Santos Rodrigues

  • Wellington Macedo de Souza

Em depoimentos, George e Alan admitiram que participaram de acampamentos em frente a quartéis e alegaram estar lutando por esclarecimentos sobre as eleições.

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