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Como os atentados de 11 de Setembro mudaram a geopolítica mundial

Ataques de 2001 deixaram quase 3 mil mortos, expuseram vulnerabilidade dos EUA e provocaram transformações duradouras na segurança global

Nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, completam-se 24 anos dos atentados que atingiram os Estados Unidos em 2001. A tragédia, que deixou quase 3 mil mortos, derrubou as Torres Gêmeas em Nova York, atingiu o Pentágono e redesenhou a geopolítica mundial.

O dia que parou o mundo

Às 8h46, o voo 11 da American Airlines colidiu com a torre norte do World Trade Center, em Nova York. Vinte minutos depois, outro avião, o voo 175 da United Airlines, atingiu a torre sul. Às 9h59, a torre sul veio abaixo; a norte, às 10h28. Imagens de pessoas tentando escapar marcaram a cobertura ao vivo.

Em Nova York, foram 2.753 vítimas, incluindo 343 bombeiros, 23 policiais municipais e 37 oficiais da Autoridade Portuária. No Pentágono, em Washington, 184 pessoas morreram quando o voo 77 da American Airlines foi lançado contra o prédio. Já o voo 93 da United Airlines caiu em um campo na Pensilvânia, após passageiros enfrentarem os sequestradores, impedindo novo ataque; 40 pessoas morreram a bordo.

Mudança na segurança global

Segundo analistas, os atentados transformaram a forma como se entendem guerras e ameaças. As chamadas “guerras assimétricas”, contra grupos transnacionais como a Al-Qaeda, passaram a dominar a agenda de segurança. A ideia de território americano inviolável também caiu por terra: desde Pearl Harbor, em 1941, os EUA não sofriam ataque em seu solo.

Os atentados provocaram o lançamento da “guerra ao terror”, com a invasão do Afeganistão em 2001 e do Iraque em 2003, redesenhando alianças e conflitos.

Consequências econômicas

  • 500 mil dólares: custo estimado do planejamento e execução dos ataques.

  • 123 bilhões de dólares: prejuízo econômico nas primeiras semanas após os atentados, incluindo queda no setor aéreo.

  • 60 bilhões de dólares: danos materiais no complexo do World Trade Center.

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