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Polícia Federal faz operação contra comércio ilegal de aves silvestres no Rio Grande do Sul

Ação apreendeu 24 animais em cativeiro e mira esquema que falsificava registros no sistema oficial de controle de criadores

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (29), uma operação contra o tráfico e a comercialização ilegal de aves silvestres no Rio Grande do Sul. Mandados foram cumpridos em Canoas e Gravataí, onde 24 pássaros foram resgatados em situação irregular.

Alvos mantinham aves com anilhas falsas

Batizada de Operação Arcabouço, a ação é um desdobramento de investigações iniciadas em 2022, que identificaram um esquema de venda de aves silvestres com uso de anilhas falsas, utilizadas para simular legalidade no comércio irregular.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos inseriam dados falsos no SisPass, o sistema de controle de criadores amadores, com o objetivo de driblar a fiscalização e permitir a comercialização ilegal dos animais.

Durante o cumprimento dos três mandados de busca e apreensão, foram localizadas 24 aves silvestres, algumas sem anilhas e outras com sinais de falsificação.

Ação conjunta com órgãos ambientais

A operação foi realizada em parceria com:

  • Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente)

  • Secretaria Estadual do Meio Ambiente

  • Patrulha Ambiental da Brigada Militar

  • Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA)

Os investigados devem responder por falsificação de selo ou sinal público e por manter animais da fauna silvestre em cativeiro sem autorização legal.

Destino das aves

As aves resgatadas foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde passarão por reabilitação antes de serem devolvidas ao habitat natural.

Ninguém foi preso durante a operação.

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