Nos primeiros seis dias do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda, mais de 5 milhões de contribuintes já enviaram seus documentos à Receita Federal, representando 11,73% do total esperado de 43 milhões de declarações para este ano. Até agora, 84,8% das declarações terão direito a restituição, 8,6% terão que pagar imposto e 6,6% não terão imposto a pagar ou a receber.
A entrega da declaração começou em 15 de março e vai até 31 de maio, um prazo estendido para garantir que todos tenham acesso à declaração pré-preenchida. A maioria dos contribuintes preencheu suas declarações utilizando o programa de computador (73,6%), seguido pelo preenchimento online (15%) e pelo aplicativo Meu Imposto de Renda (11,5%).
O prazo de entrega foi alterado devido à pandemia de COVID-19, começando em março e terminando em maio. Outro fator que contribuiu para o aumento no número de declarações foi a antecipação do download do programa gerador. A Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações este ano, e quem não enviar a declaração dentro do prazo estará sujeito a multa.
As mudanças na declaração deste ano incluem o aumento do limite de rendimentos que exigem o envio do documento, devido à mudança na faixa de isenção, que subiu para R$ 30.639,90. Essa mudança na faixa de isenção não afetou as demais faixas da tabela. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis, assim como o patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.
