Frente parlamentar da energia elétrica é instalada na Assembleia Legislativa do RS
Deputado Edivilson Brum (MDB), proponente, reforça compromisso na fiscalização dos serviços da CEEE Equatorial e RGE
Na tarde de ontem (18/3), na Assembleia Legislativa RS, foi instalada a Frente Parlamentar para Tratar da Atuação das Concessionárias de Energia Elétrica CEEE Equatorial e Rio Grande Energia (RGE).
O proponente, deputado Edivilson Brum (MDB), reafirmou seu compromisso em dar continuidade ao trabalho realizado na Comissão Especial, que debateu o tema em todo o estado em relação a precariedade da oferta dos serviços das companhias de energia após a enchente de maio de 2024.
Diferentemente das comissões especiais, que têm prazo máximo de 120 dias, as frentes parlamentares são instrumentos de trabalho contínuos, que visam mobilizar o poder público e a população em torno de pautas importantes.
Estiveram presentes no ato representantes das concessionárias CEEE Equatorial e RGE, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Sistema Fecomércio, da Farsul, da Prefeitura de Porto Alegre e do Senergisul – Sindicato dos Eletricitários do RS.
“Energia elétrica é serviço essencial, é direito do povo gaúcho. É sobre dignidade, é sobre o sustento das famílias. Seguiremos fiscalizando e exigindo respostas”
– Edivilson Brum (MDB)
Os principais problemas investigados em relação ao fornecimento de energia elétrica são:
• Demora no restabelecimento da energia: muitos municípios relataram atrasos significativos, com algumas áreas ficando até 30 dias sem energia elétrica.
• Atendimento precário: os canais de comunicação das concessionárias, sobretudo da CEEE Equatorial, são frequentemente ineficazes, dificultando o acesso dos consumidores a informações e soluções rápidas.
• Falta de preparo técnico: há uma carência de qualificação entre os técnicos responsáveis pelo atendimento, resultando em soluções inadequadas e prolongadas.
• Infraestrutura deficiente: postes de madeira e redes monofásicas antigas comprometem o fornecimento eficiente de energia, especialmente em áreas rurais.
• Impactos socioeconômicos: a falta de energia tem causado prejuízos significativos aos produtores rurais, afetando a produção agrícola e a qualidade de vida no campo.
