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Teutônia sedia audiência pública sobre o Bloco 2 de concessões rodoviárias; participantes pedem cancelamento do edital

Na noite de ontem, 5 de maio, a Câmara de Vereadores de Teutônia foi palco de uma audiência pública que debateu o projeto de concessão das rodovias do Bloco 2, que prevê a instalação de 24 novas praças de pedágio em diferentes regiões do Rio Grande do Sul.

O encontro reuniu parlamentares, representantes de entidades civis, lideranças regionais e moradores de municípios diretamente afetados, todos unânimes em criticar o modelo proposto pelo governo estadual.

Valor das tarifas e falta de garantias geram críticas

Um dos principais pontos levantados foi o valor estimado das tarifas. De acordo com informações divulgadas pelo governo, a cobrança inicial seria de R$ 0,14 por quilômetro em pistas simples, sem intervenções estruturais.

Contudo, os participantes alertaram que, com a execução de obras como duplicações e alargamentos, o valor poderá chegar a R$ 0,19 por quilômetro.

“A diferença entre os R$ 0,23 pagos hoje e os R$ 0,19 após as obras não representa, de fato, uma economia significativa”

Experiência do Bloco 3 na Serra Gaúcha gera desconfiança

Outro ponto que reforçou a preocupação dos presentes foi o histórico recente da concessão do Bloco 3, na Serra Gaúcha.

  • Segundo relatos apresentados, o valor da primeira tarifa aplicada superou em cerca de 40% o valor inicialmente prometido em contrato.

  • Esse episódio gerou dúvidas sobre a previsibilidade e o cumprimento dos contratos futuros, caso o modelo do Bloco 2 seja mantido.

Mobilização deve seguir em Porto Alegre

Diante do cenário, os participantes defenderam o cancelamento do edital atual do Bloco 2 e solicitaram a abertura de um novo processo de diálogo entre o governo estadual e as comunidades afetadas.

Foi anunciada ainda uma nova etapa da mobilização:

  • Uma manifestação em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre.

  • O objetivo é levar diretamente ao governo estadual a insatisfação com os termos atuais da concessão.

Até o momento, o governo do Estado não se manifestou oficialmente sobre as críticas e os pedidos apresentados durante a audiência.

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