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Encantado e o Vale do Taquari devem receber quase meio milhão de visitantes por ano após a conclusão do Cristo Protetor

Levantamento feito pela Associação Amigos do Cristo de Encantado estima que, após a conclusão do complexo no entorno do Cristo Protetor, o Vale do Taquari deve receber 450 mil pessoas por ano.

“Isso dá uma média de 37,5 mil circulando pelas cidades do Vale”, destaca o representante da entidade, Rafael Fontana, durante encontro que debateu o turismo como matriz para o desenvolvimento econômico regional.

O encontro ocorreu no auditório Brasil do Centro Administrativo Municipal na tarde de terça-feira (19) e contou com a presença de lideranças de entidades, empreendedores locais e regionais, prefeitos e vereadores do Vale, e agentes políticos estaduais, o turismo foi debatido como matriz para o desenvolvimento econômico regional.

Além de Fontana, o panorama foi apresentado pelo presidente da Amturvales, Leandro Arenhart; pelo prefeito da cidade do Cristo Protetor, Jonas Calvi; pelo presidente do Conselho Nacional do Turismo, Charles Rossner; pelo ex-secretário de Estado do Turismo, Ronaldo Santini e pelo atual Secretário de Estado do Turismo, Raphael Ayub.

Jonas Calvi destacou que o RS passa por um “novo momento”, citando que Encantado e região fazem parte deste novo momento. “Acompanhamos a evolução do mapa do turismo no Estado e percebemos o quanto podemos crescer nesse contexto; vamos desenvolver cada vez mais os elementos turísticos da nossa região.”

Para o presidente do Conatur, Charles Rossner, o que vem sendo feito pelo turismo no Estado, no Vale do Taquari e em Encantado fortalece a cadeia econômica e de desenvolvimento social na região. Destacou que as lideranças presentes nesta reunião têm muito a compartilhar sobre o que está sendo feito, porque a conexão do poder público com a iniciativa privada é fundamental para proporcionar desenvolvimento sustentável, econômico, político e de todas as áreas, e no turismo especialmente, porque municípios devem estar despertos para isso.

“Em Encantado, é uma caminhada que vem sendo trilhada há algum tempo, mas qual era o desafio de ‘tocar’ Encantado quando o Cristo não existia?”, questiona. Ele reconhece e alerta que hoje o desafio é maior.

“Temos a incumbência de planejar o turismo que queremos ter e ser para daqui a dez 15 anos, pois lá na frente não será possível consertar; é preciso ter tudo organizado sobre aonde queremos chegar”, frisa.

Os números do Cristo

Nem mesmo as lideranças que atuam diretamente na prospecção e construção do Cristo Protetor de Encantado imaginavam o boom de mídia espontânea e visitação à obra ainda inacabada, conforme o ocorrido imediatamente após a instalação dos braços e da cabeça da escultura.

  • De acordo com o representante da Associação Amigos do Cristo, Rafael Fontana, Encantado passou de três mil visitantes por mês para 10.450, “em função do Cristo”, complementa.

Segundo ele, a explosão no número de visitantes segue crescendo à medida que a obra avança e que novos atrativos turísticos e gastronômicos vão sendo estruturados. “Houve uma união completa de todos os setores da sociedade, inclusive do Estado e da região; muitos empreendedores tomaram iniciativas logo após o crescimento vertiginoso de visitantes ocorrido em função do Cristo Protetor”, pontua.

Fontana instiga: “Os pilares do turista são comer, dormir, passear e comprar; a infraestrutura está sendo dada pelo poder público, mas como vamos preparar os alicerces?”

Por Lívia Oselame

Agro Dália

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