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Polícia

Homem é preso com 45 quilos de maconha em condomínio de Porto Alegre após denúncia de vizinhos

Detido, com 19 passagens pela polícia, seria responsável por receber cargas de drogas vindas do Paraguai e repassar para facção na Região Metropolitana

A Polícia Civil prendeu, entre a noite de quinta-feira (23) e a madrugada desta sexta, um suspeito de atuar como distribuidor de drogas para uma facção criminosa da Região Metropolitana. O homem foi detido com 45 quilos de maconha em um condomínio no bairro Partenon, zona leste de Porto Alegre, após denúncia de vizinhos.

Os condôminos começaram a desconfiar da rotina do homem, que alugara um apartamento apenas há alguns meses. Segundo a investigação, ele recebia pessoas no meio da madrugada e, semanalmente, pacotes eram vistos sendo carregados para dentro e para fora do imóvel.

Uma denúncia foi feita ao telefone 0800 518 518, do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc), e agentes da 1ª Delegacia foram ao local. O suspeito foi preso em flagrante, dentro da residência que alugava. Além da maconha, já embalada para distribuição, havia no apartamento pinos de cocaína e duas balanças de precisão.

O delegado Guilherme Dill comandou o trabalho da polícia e destaca que o preso não vendia a maconha diretamente para consumidores. A função dele, dentro de uma organização criminosa, seria receber semanalmente 50 quilos de maconha vindos do Paraguai, que depois eram repassados à facção. A investigação continua, por isso Dill não divulga o nome do detido

O delegado revelou, no entanto, que ele tem 19 antecedentes criminais: seis registros por roubos, 10 por furtos, dois por tráfico de drogas e ainda um homicídio. Ele foi preso quando entrava no apartamento, segurando pinos de cocaína em uma das mãos.

— Em conversas com moradores da vizinhança, foi possível corroborar a denúncia recebida, inclusive com a identidade do indivíduo que circulava no local com antecedentes por tráfico de drogas. Além da denúncia verificada, havia um cheiro de maconha exalando do apartamento — relatou Dill.

O nome do condomínio no bairro Partenon não está sendo divulgado por questões de segurança, já que a denúncia partiu de moradores.

Para o delegado Guilherme Dill, o caso também mostra a dificuldade que algumas pessoas têm — principalmente indivíduos com vários antecedentes criminais — para se integrar à sociedade, reincidindo em atividades ilícitas e muitas vezes violentas.

— Para esse tipo de pessoa, não há outra alternativa possível se não a reclusão no cárcere pelo tempo que for necessário — opina.

Fonte
GZH
Agro Dália

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