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Com casos confirmados em 14 municípios, RS emite alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, emitiu nesta quarta-feira (11/08), um alerta epidemiológico sobre a doença

O boletim atualizado da Secretaria Estadual de Saúde registrou um total de 29 casos confirmados no RS, além de 71 que estão em investigação. O primeiro caso no estado foi confirmado no dia 12 de junho.

A Organização Mundial da Saúde ( OMS), declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 23 de Julho e no Brasil até o momento, são 2,415 casos confirmado e foi declarada transmissão comunitária da doença ( quando não há como definir uma cadeia de transmissão de vírus).

  • O documento, assinado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), reforça as medidas a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais. Entre as ações apontadas pela publicação estão a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES); a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório; rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito; e isolar o paciente.

Nesta quarta-feira a SES e o Centro de Operações de Emergências (COE) tiveram a primeira reunião para realizar o monitoramento e acompanhamento da varíola do macaco no Estado. O grupo reúne diferentes entidades e representações de áreas de gestão, de universidades e de áreas da saúde.

Um dos pontos apresentados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) foi o trâmite em finalização para a publicação do plano de contingência. Com previsão de divulgação para os próximos dias, o documento será a referência para as ações do Estado e dos municípios. O objetivo é oferecer aos profissionais e gestores informações estratégicas de contenção, controle e orientações para lidar com a emergência.

Neste ano, é a primeira vez que a transmissão acontece em vários continentes, sem vínculo com viagens à África, região considerada endêmica, onde o vírus já circula há algumas décadas.

Agro Dália

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