FORÇA DO VALE 40 ANOS
Polícia

Bombeiros de SC deixam área de resgate na BR-376 após risco de novo desmoronamento

Equipe retornou para posto, mas segue de sobreaviso na região, que fica a 36 quilômetros da divisa com Santa Catarina

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBM-SC) informou que deixou na tarde desta quarta-feira (30) a área de deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no Paraná. A corporação alegou que a chuva forte segue no local e que há falta de segurança para o resgate de vítimas. A corporação ressaltou que apesar da retirada momentânea as equipes seguem em sobreaviso, caso sejam solicitadas pelos bombeiros do Paraná, que seguem na região.

O acidente aconteceu a 36 quilômetros da divisa com Santa Catarina e até às 16h30 desta quarta, foram encontrados dois corpos, um deles do caminhoneiro catarinense João Maria Pires, de 60 anos. As autoridades paranaenses estimam cerca de 30 desaparecidos após o deslizamento, que arrastou 15 carros e seis caminhões.

“Informamos que, em razão das fortes chuvas que atingem a região de Guaratuba, as equipes do CBM/SC foram desmobilizadas pelo CBM/PR. Não há condições seguras de trabalho na região, pois o terreno é extremamente instável e um novo deslizamento poderia atingir as equipes de resgate”, diz nota.

Busca por desaparecidos

A estrada foi interditada nos dois sentidos. O posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fica no km 662 da BR-376. Dali até o km 669, onde houve o deslizamento, somente pessoas e veículos que trabalham nas buscas foram autorizados a passar.

Um dos principais motivos para limitarem quem tem autorização para a passagem é o fato de que, no trecho entre a unidade policial e o local da tragédia, há outros pontos com risco de deslizamento. A Polícia Científica do Paraná (PCP) disponibilizou um telefone para atender familiares das vítimas do deslizamento. Parentes e conhecidos podem fornecer informações que possam ajudar na identificação.

O serviço funciona 24 horas pelo número: (41) 3361-7242. A orientação é que as pessoas evitem a BR-376 e busquem rotas alternativas.

Fonte
G1
Agro Dália

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fale conosco!