Confirmado foco de influenza aviária H5N1 em granja de Montenegro
Secretaria da Agricultura do RS confirmou o caso em unidade de reprodução de aves; área foi isolada e aves serão sacrificadas

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira (16) a presença do vírus de influenza aviária H5N1 em uma granja de reprodução de aves localizada no município de Montenegro, na região Metropolitana. O caso foi detectado após análise laboratorial oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com base em amostras coletadas no dia 12 de maio.
Medidas sanitárias em curso
Diante da confirmação, o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) adotou imediatamente ações de contenção:
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Isolamento da área afetada
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Sacrifício sanitário das aves da granja
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Investigação epidemiológica em um raio de 10 quilômetros
A vigilância também foi ampliada para outros pontos do estado. Em Sapucaia do Sul, o zoológico segue fechado ao público devido ao monitoramento da morte de aves silvestres.
Consumo de carne e ovos segue seguro
De acordo com o SVO-RS, o consumo de carne de frango e ovos continua seguro, já que a influenza aviária não é transmitida por ingestão, conforme indicam os protocolos sanitários internacionais.
A rede de vigilância permanece ativa, com apoio de laboratórios especializados, órgãos federais e instituições locais, para evitar a disseminação do vírus.
Ministério Público cobra respostas
No final da tarde desta sexta-feira, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) instaurou expediente para acompanhar o caso. O órgão oficiou a:
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Superintendência Federal da Agricultura no RS (MAPA/SFA-RS)
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Secretaria Estadual da Agricultura (SEAPI/DDA)
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Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM)
O promotor de Justiça Vitor Hugo Catena Chiuzuli, responsável pelo procedimento, busca apurar os impactos ambientais, sanitários e sociais da ocorrência, além de verificar se as medidas de controle estão sendo adotadas corretamente.
“Estamos acompanhando a situação para que tão logo as providências sejam cumpridas, possa haver a confiança de que tudo voltou ao normal”, afirmou o promotor.