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Congresso derruba decreto do governo que aumentava IOF com ampla maioria

Com 383 votos contrários e apenas 98 favoráveis, medida do Executivo sofre revés em sessão virtual conduzida por Hugo Motta

Em uma semana inicialmente considerada esvaziada no Congresso Nacional, o governo federal sofreu uma expressiva derrota com a derrubada do decreto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão foi tomada em votação virtual na Câmara dos Deputados, com 383 votos contrários à medida e apenas 98 favoráveis.

O projeto foi colocado em pauta pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendendo a base governista, que não conseguiu reagir a tempo para barrar a articulação.

Medida rejeitada previa aumento de arrecadação

O decreto presidencial previa um reajuste no IOF com o objetivo de aumentar a arrecadação federal. No entanto, a proposta gerou reação negativa entre parlamentares, que apontaram impacto direto sobre o setor produtivo e o bolso do consumidor.

A derrubada contou com apoio de partidos do centrão e da oposição, que se uniram para barrar o avanço da medida.

Clima de tensão entre Legislativo e Executivo

A decisão do Congresso evidencia o clima de distanciamento entre o Executivo e o Legislativo. Parlamentares alegam que o governo não buscou diálogo prévio com os líderes da Casa, o que contribuiu para a articulação rápida e eficaz contra o decreto.

Mesmo com o revés, integrantes da base aliada indicam que o governo ainda poderá apresentar nova proposta de reformulação do imposto, mas desta vez com tramitação via projeto de lei, sujeito a negociações.

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